sexta-feira, 29 de abril de 2011

Já nasceram mais de 20 bebés com esta nova técnica de fertilização in vitro desenvolvida por britânicos...

Para milhares de mulheres com dificuldades em engravidar que depositam a última esperança na reprodução medicamente assistida, a medicina trouxe uma boa notícia. Uma nova técnica de rastreio, que permite seleccionar os melhores embriões para introduzir no útero materno através da fertilização in vitro, mostrou duplicar as hipóteses de engravidar. Num congresso anual de fertilidade nos EUA, investigadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) apresentaram mais de 20 casos de gravidezes bem sucedidas com esta técnica.O segundo ensaio dos britânicos foi realizado este ano e abrangeu 115 mulheres. Resultados? "Extraordinários", notou o líder do estudo, Dagan Wells. E falam por si: 36 mulheres engravidaram com o recurso a esta técnica, mais do dobro das mulheres que não se submeteram ao exame. A técnica, denominada de hibridização genómica comparativa (CGH), rastreia embriões com poucos dias, que contêm cromossomas de ambos os pais e centenas de células. "São uma pequena proporção da massa total do embrião sem impacto sobre o implante", garante Wells. Contudo, resulta melhor em mulheres mais velhas, cujos embriões apresentam maior risco de desenvolver distúrbios genéticos. No ensaio, as mulheres que apresentaram melhores resultados rondavam os 39 anos e já tinham falhado duas tentativas in vitro. Para já, o método só é usado em algumas clínicas privadas britânicas, com um custo de 2 mil libras (cerca de 2195 euros), mas os cientistas ambicionam torná-la mais acessível. Sandra Pereira

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