terça-feira, 28 de junho de 2011

Lutas laborais no feminino

Nos últimos tempos a Europa tem dedicado um interesse cada vez maior à problemática da Conciliação Família e Trabalho. De facto, a presença da mulher na vida profissional das sociedades é hoje, felizmente, uma realidade consagrada na Europa. No entanto, a igualdade entre homens e mulheres no acesso e nas oportunidades de progressão na carreira profissional ainda está longe de se ter alcançado. Um dos grandes obstáculos para se atingir essa meta reside, em nossa opinião, por um lado nas inexistentes ou pouco consistentes políticas familiares que se praticaram na Europa durante as últimas décadas; e por outro, na ausência de uma consciência empresarial sobre a importância da família para o equilíbrio da sociedade.
As mulheres da Europa e dos Estados Unidos começaram a integrar-se no mercado de trabalho no período do pós-2ª Guerra Mundial. A partir dos anos 60, essa integração tornou-se massiva. Porém, as leis laborais mantiveram –se inalteradas; isto é, o mercado de trabalho tinha sido até então maioritariamente masculino e a legislação assim se manteve durante algumas décadas. Ver mais...

1 comentário:

  1. O que me preocupa, por vezes, é parecer-me que no discurso moderno e progressista há uma ideia subjacente e "obrigatória" de masculinização da mulher. Calma... antes que me chamem machista, eu explico:). Dá-me a sensação que a sociedade moderna sobrevaloriza a carga de trabalho e o sucesso profissional. Isso leva - na minha opinião - a que haja uma tendência para - numa perspectiva de atingir a igualdade - "forçar" a mulher a adquirir os piores hábitos do homem: egocentrismo, ambição desmedida, 12-14h de trabalho por dia, desvalorização da construção de uma vida em comum, em familia, etc. Eu gostava - e espero que seja isso que passe pela cabeça da maioria - que haja uma preocupação das pessoas em tentar inverter este paradigma. "Force-se" o homem a ter um papel superior na paternidade, tendo em conta as diferenças evidentes entre mãe e pai, sem que isso se reflicta nas suas carreiras. E previligie-se a qualidade de vida, a verdadeira felicidade. Afinal, não andamos todos sempre a queixarmo-nos do ritmo de vida acelerado, e que nos consome, da sociedade moderna? Cumprimentos João Vidal Lourenço - Porto

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